O Sorriso de um Homem Triste
Aos devaneios da longínqua quimera do meu ser,avivento uma dilacerada forma de viver... Esgueirando-se pelo amanhecer,pobre alma a lutar. Tú, pobre plebeu,andás a vagar por montes os quais não conhece.Remete a indeléveis devaneios,a fantasia do teu querer. Lampejos de felicidade,está é a sua única e revigorante água colhida na fonte da eternidade,a qual não passa de um alento para acalmar a sua já cansada alma.Andás pelas sombras,se alimenta do fruto da sabedoria. Mantém amizade com o teu pior inimigo,sem que esse saiba.Brando és teu choro,choro o qual não se escorrem lágrimas,mas sim,reflete-se o mais simples dos sorrisos. És um homem triste,mas que aos olhos de sua platéia sempre estará com um sorriso estampado na face.Quando aprenderem a avaliar um verdadeiro sorriso,verão que nem todo palhaço é feliz. Seu dilacerado coração grita em silêncio.Suas palavras se perdem nas paredes surdas. O mais estrondoso eco se espalha pelas sombras do indecifrável. Pobre pixote,não tens mais que alguns poucos tostões guardados em suas vestimentas,não tens um caminho novo,apenas tens um novo jeito de caminhar. Muitos o criticam sem o conhecer. Alguns se afastam por acha-lo uma incógnita.Porém,os poucos que o seguem,são recompensados com lealdade e ensinamentos. Uma mente que se nega a receber conhecimento não é digno de ter curiosidade sobre o desconhecido...
Autor: Welker Melo
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