sábado, 14 de abril de 2012

Meu último Déjà Vú

Sempre terei as minhas dúvidas como as minhas mais fiéis respostas. Vagante a vagar entrelaço mil caminhos sem ter pressa de chegar. Chegar... Qual é a hora de começar?
Ludibriando velhas guardas, revejo em meu cenário uma peça onde as máscaras já não escondem mais o seu falso olhar.
Minha falsa esperança, tão cega que por você viveu. Onde se julga a dizer que o culpado fui eu?
O castigado pelo crime que não cometeu. Já parou pra pensar quem os bons momentos lhe ofereceu?
As cartas de Amor, tão eloquentes e verdadeiros sentimentos foram descritos  e em tão súbita escuridão as vi, cair, esquecidas em uma gaveta, tão vaga quanto a sua memória.
As rosas murcham como a beleza, porém, os espinhos ficam como a ingratidão.
Zanzando pelas vielas agora estou à procura de algo que não preciso com uma fama que aos nobres não sou merecido, com um olhar mais frio, com um peito vazio.
Você pode achar que sabe um pouco de quase tudo, mas provavelmente não sabe nada de quase nada.
Meus erros se refletiram nas suas mudanças. Meus gestos mudaram conforme seu amor. Minha vida mudou a partir do fim...
E assim recomeçou...

Autor: Welker Melo



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