quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Poeta da Escuridão II


Em um ímpeto silêncio um estrondo ecoa na eternidade. Sinto que tudo que sobra do meu lado humano está mudando lentamente...em mim. Fecho meus olhos e vejo todos os meus motivos de viver passando em um voraz carrossel de sonhos.
Faço minha história sonhando com o passado,amaldiçoando o presente e projetando o futuro.
No escuro escrevo e me curo. Renego o título de salvador,sou apenas um pixote que na arte de vencer se tornou um guerreiro.
Teu sorrir plange todo o meu ser,mostrando um carma outrora esquecido.
Meu jeito,tão incompreendido jeito de ser.
Refaço o significado da minha tão inevitável existência como os versos que crio para mostrar que em um peito desfigurado bate um coração.
Meus olhos mostram o reflexo da tua alma.
Me diga teu medo e te direis a causa.
Escuridão...onde todos são iguais e talvez por isso todos a temem.
Minha mente viaja na velocidade que o vento leva meu beijo aos lábios da minha amada.
A crença dilacerada. A fé por muito questionada. A esperança inabalada.
Me procurem onde todos já se foram e me encontrarão onde ninguém jamais chegou...
Poeta da Escuridão...


Autor: Welker Melo



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