quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011


Brisa do Sul

Doce brisa do sul... Como e suave a brisa que envolve o ar. Gratificante e o brilho das estrelas em noite de lua cheia. Com um leve vel de neblina que recai categoricamente sobre o orvalho da noite, sigo minha longa caminhada rumo ao desconhecido...

Observo o infinito onde dou ao cotidiano um sentido...

Por Terras Ermas caminho, sempre ao som dos bardos, com o vento sul me levando para onde meus sonhos me guiam.

Viajante solitário, fazendo da solidão a minha mais fiel companhia.

Desafios dantescos eu eis de enfrentar antes da jornada acabar, mas quando é o fim?

Conheço o limite da minha força, porem, não conheço a força do meu limite.

Somente a memória do teu beijo ainda me mantém vivo, quase um ser sem esperanças, vivendo de sonhos e sobrevivendo da razão.

A noite adentra por todo o vale, as trevas dão lugar aos raios de luz. Memórias e lembranças vêm à tona, um coração endurecido pelas marcas do tempo ainda bate, algo o faz palpitar.

Doce quimera vem me visitar todas as noites, fazendo me esquecer as vezes que a tão sonhada utopia que busco, não passa de algo apócrifo.

Caminhando sem direção, fazendo dos dias lendas e das noites versos.

Serei eterno como os dias, bravo como os furacões, leve como o pensamento , ágil como um raio, sábio como um ancião, serei eternamente o Poeta da Escuridão...

Autor: Welker Melo

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