quarta-feira, 20 de abril de 2011

Marcas do Tempo

Costurando velhos sonhos, remando contra a corrente. Vejo-me na decadência de vivenciar novos dias.
O príncipe da culpa, renegado do trono das mentes meticulosas, trago no rosto as tristes marcas de um sorriso.
Vim de baixo para cima, do auto vejo o infinito. Do ontem aprendi o que sei, e do amanhã o que não faz sentido.
Nunca escolho um caminho, simplesmente faço o meu.
Vivi sete anos na floresta sem fim. Senti ressábios de amargura, de dor, de desenganos... E por eles passei.
Dia após dia, anos passando como se fossem um trem rumando ao infinito. Não, eu não quis ficar para ver a árvore crescer, tão pouco quis que meus velhos fantasmas me seguissem.
Vá aviventar tua soturna mente decepada pelo clamor da sua ignorância. Não me faça crer na sua religião, apenas aceite a minha...
Cicatrizes do tempo, a saudade fere fundo na alma.Uma solitária lágrima escorre nesse rosto marcado de lutas e batalhas....É nessa hora que vejo que não passo de um mero mortal.
Seja o guardião das suas memórias,fiel aos seus pensamentos e leal a quem você ama.Só assim você será um homem digno de honra.

Autor: Welker Melo


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