sexta-feira, 8 de abril de 2011

O Andarilho

Venho vindo de muito longe, tão longe que você não pode ir ou vir  sem antes olhar para o céu...
Sou esse estranho no meio dessa falsa sociedade, a qual insiste em me criticar por não fazer parte da sua doentia alcatéia sedenta por falsas ilusões.
Testemunha viva das aberrações as quais todos enxergam de olhos fechados. O último da Legião daqueles que não morrem,apenas partem antes.
Doce sinfonia, fúnebre és o clamor de suas notas em torno desse coração dilacerado, porém, incansável e valente. Desse rosto cheio de marcas do tempo, porém isso pouco me importa, ainda sei me virar.
A tarde chega, o sol prepara para seu merecido descanso, dando lugar a grande e iluminada lua.
Vários rostos se cumprimentam sem saber por qual motivo fazem isso.
Meu passado, meu presente, meu futuro... Já não sei mais onde me encontro nesse momento. Só sei que nada sei.
É assim a vida de um guerreiro, um andarilho a vagar pelos montes a conquistar. Sempre correndo na direção contrária, sem uma linha de chegada, porém sempre com novos destinos.
O caminho da felicidade só pode ser construído por aqueles que acreditam nela...

Autor: Welker Melo


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